terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Droga!


Jurei que nunca mais faria isso. (Desde quando cumpro o que prometo por escrito?) O tempo se diluiu diante dos meus olhos e, seus olhos eu jurei nunca mais olhar. Nas ultimas vezes senti algo diferente e cada uma delas se distanciou de amor. Aquele amor que admiti nas entrelinhas de todos os meus textos só sentir por você. Em muitas vezes escrevi a destinatário diferente, até que consegui usar todas as palavras que os sinônimos não me levassem a você. Te tirei de tudo; parei de te relacionar com os personagens perfeitos dos livros que leio. E fiz questão de mudar completamente para que não tivesse como desculpa nossas semelhanças para te amar. Eu amei cada vez que fingir não amar, ao desviar de você em todos os sentidos. Mas todos os meus sentidos te amaram. Sim, foi você, sempre vai ser você. Aonde quer que estejamos. Tanto quando fugi como quando estive ao seu lado, sempre estive sozinha, mas você nunca estará só. Mesmo que todos te abandonem. Bem... Deu pra entender. Droga! Não queria que ninguém entendesse. É que sou muito transparente. Tudo em mim é muito óbvio. Se cuida, por favor! Lembra de mim quando ouvir uma música daquela banda que te apresentei, ou quando ver alguém com risada não tão engraçada quanto a minha. Que eu lembrarei de ti cada vez que eu fingir não lembrar.
                                                                                        Lícia Vieira

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